Texto Básico: Apocalipse 1:1-8
“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”.
Esta é a primeira Aula, das treze que estudaremos ao longo deste 2º trimestre/2012, sob o tema: “As Sete Cartas do Apocalipse – A mensagem final de Cristo à Igreja”. O livro do Apocalipse será a base temática para os nossos estudos. Veremos que este livro profético mostra-nos o Jesus triunfante, exaltado e poderoso. Ele descreve a vitória absoluta de Cristo sobre todos os Seus inimigos: a Meretriz, a besta, o falso profeta, o dragão, os incrédulos, a morte. O Apocalipse mostra que o último capítulo da história não será o triunfo do mal, mas a retumbante vitória do Cordeiro de Deus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O livro de Apocalipse foi enviado às sete igrejas da Ásia Menor. O número sete é um número importante neste livro. Ele aparece cinquenta e quatro vezes. O livro fala de sete candeeiros, sete estrelas, sete selos, sete trombetas, sete taças, sete espíritos, sete cabeças, sete chifres, sete montanhas. O número sete significa completude. Havia mais de sete igrejas na Ásia Menor, mas quando Jesus envia carta às sete igrejas, significa que Ele envia Sua mensagem para toda a igreja, em todos os lugares, em todos os tempos.
É bom enfatizar que nem todos os cristãos interpretam Apocalipse de forma unissonante. Alguns acreditam que o livro se cumpriu inteiramente na história das igrejas primitivas. Outros ensinam que apresenta um retrato contínuo da era da igreja desde o tempo de João até o fim. Para os incrédulos, o livro de Apocalipse é uma advertência séria sobre o terrível destino reservado para quem rejeita o Salvador Jesus. Entretanto, para todos os filhos de Deus, o livro de Apocalipse ensina a insensatez de viver em função das coisas que logo passarão. Incentiva-nos a testemunhar àqueles que estão perecendo e a esperar com paciência a volta do Senhor Jesus.
De todos os livros da Bíblia, Apocalipse tem a maior visão panorâmica da história e do controle máximo que Deus tem sobre ela. As coisas podem ficar difíceis, mas Deus sabe o que está fazendo e está nos guiando a uma Nova Jerusalém onde enxugará nossas lágrimas e onde habitaremos com Ele para sempre. Aleluia!
1. Apocalipse, o único livro profético do Novo Testamento – “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”(Ap 1:1,3). O livro de Apocalipse é uma profecia (Ap 1:3;22:7,10,18-19) que assegura a vitória de Cristo e da igreja sobre todos os seus adversários.
Embora haja profecias em quase todos os livros do Novo Testamento, somente o Apocalipse pode ser considerado um documento rigorosamente profético. Aliás, até o seu título é profético. Segundo estudiosos, a palavra “Apocalipses” é composta de duas partes: Apo significa “desde dentro para fora” ekalupsis cobertura ou véu. Apocalupsis, portanto, significa tirar o véu ou descobrir o que estava oculto. A ordem de Deus é: “Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo” (Ap 22:10). Quando João diz “o tempo está próximo”, está insistindo com seus leitores para que estejam prontos para o Juízo Final e o estabelecimento do Reino de Deus em sua forma plena. Não sabemos quando esses eventos ocorrerão, mas devemos estar sempre preparados. Eles acontecerão rapidamente, e não nos será dada outra oportunidade para mudar de lado.
As típicas notícias que recebemos das reportagens – cheias de violência, escândalos e disputas políticas – são deprimentes e até nos levam a imaginar para onde o mundo está caminhando. Mas, o livro de Apocalipse mostra que a história não caminha para o caos nem está dando voltas cíclicas, mas avança para um fim glorioso: a vitória completa de Cristo e da Sua igreja. O plano de Deus para o futuro, portanto, nos traz inspiração e encorajamento porque sabemos de antemão que Ele intervirá na história para derrotar o mal.
O povo de Deus precisa confiar que o seu Cristo vive e reina eternamente. Ele é quem governa o mundo a favor da sua igreja. Ele voltará para buscar a sua igreja, para morar com Ele para sempre em um universo novo(Ap 21:1). Ao meditar sobre o futuro, caminhe confiante porque Cristo, o Vencedor, caminha conosco, e, certamente, com Ele triunfaremos.
2. Um livro de advertências e consolações. O Apocalipse é um livro de esperança. O apóstolo João, testemunha ocular de Jesus, proclamou que o Senhor vitorioso iria, com toda certeza, retornar para defender os justos e julgar os pecadores. Mas o Apocalipse também é um livro de advertências e consolações. O seu estudo incentiva-nos à santidade, encoraja-nos no sofrimento e nos leva a adorar Àquele que está no trono (2Pe 3:12).
Há muitos males que atacam a igreja: esfriamento, perseguição, heresia, imoralidade, presunção e apatia. Mas Cristo se apresenta para cada igreja como o remédio para o seu mal. Segundo o rev. Hernandes Dias Lopes, Cristo não apenas está no meio da igreja (Ap 1:13), mas Ele está andando, em ação investigatória no meio da igreja (Ap 2:1). Ele sonda a igreja, pois Seus olhos são como chama de fogo (Ap 2:18).
A situação nas igrejas não era ideal. Então, Cristo convocou seus membros para que se comprometessem a viver de modo justo.
Para a igreja de Éfeso, que havia perdido o seu primeiro amor, Jesus se apresenta como aquele que anda no meio da igreja, segurando a liderança na mão, como o Seu pastor superior. Ele está dizendo, “eu vejo tudo e conheço tudo”.
Para a igreja de Esmirna, que estava passando pelo sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio, Jesus se apresenta como aquele que esteve morto e tornou a viver. O Jesus que venceu a morte é o remédio para alguém que está enfrentando a perseguição e a morte.
Para a igreja de Pérgamo, que estava se misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade, Jesus se apresenta como aquele que tem a espada afiada de dois gumes, que exerce juízo e separa a verdade do engano. Pérgamo estava em conflito entre a verdade e o engano (Ap 2:14).
Para a igreja de Tiatira, que estava tolerando a impureza e caindo em imoralidade, Jesus se apresenta como aquele que tem os olhos como chama de fogo, que tudo sonda e conhece e tem os pés semelhantes ao bronze polido e que é poderoso para julgar e vencer os inimigos.
Para a igreja de Sardes, que tinha a fama de ser uma igreja viva, mas estava morta, Jesus se revela como aquele que tem os sete espíritos de Deus, a plenitude do Espírito, o único que pode dar vida a uma igreja morta. A igreja tinha fama, mas não realidade; tinha aparência de vida, mas estava morta.
Para a igreja de Filadélfia, uma igreja que tinha pouca força, mas era fiel, Jesus vê muitas oportunidades à sua frente e diz a ela que Ele tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá.
Para a igreja de Laodicéia, uma igreja sem fervor espiritual, morna, rica financeiramente, mas pobre espiritualmente, Jesus se apresenta como aquele que é constante fidedigno no meio de tantas mudanças.
II. AUTORIA, DATA E LOCAL.
1. Autoria. O próprio livro nos diz que o autor é João(Ap 1:1,49;22:8) e que escreveu por ordem de seu Senhor, Jesus Cristo. Evidências externas antigas, fortes e abrangentes confirmam a identificação do autor com o apóstolo João, filho de Zebedeu, que trabalhou durante muitos anos em Éfeso (na Ásia Menor, região onde ficavam as sete igrejas mencionadas nos capítulos 2 a 3). Foi exilado pelo imperador Domiciano em Patmos, onde escreveu as visões que o Senhor lhe concedeu. Posteriormente, voltou a Éfeso, onde morreu em idade bastante avançada. Justino Mártir, Irineu, Tertuliano, Hipólito, Clemente de Alexandria e Orígenes atribuem o livro de Apocalipse a João. Mais recentemente, foi encontrado no Egito um livro chamado Apócrifo de João(c.150 d.C) que também atribui Apocalipse a João, irmão de Tiago.
2. Data e Ocasião. Apocalipse foi escrito durante uma época de perseguição, provavelmente durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C). Os pais da Igreja indicam especificamente o final do reinado de Domiciano por volta de 95 – 96 d.C como o período da estada de João em Patmos, onde recebeu a revelação. Uma vez que se trata de uma proposição antiga, fundamentada e amplamente difundida entre os cristãos ortodoxos, temos bons motivos para esta data.
O livro é dirigido a sete igrejas da Ásia Menor (Ap 1:4,11), uma área que, atualmente, é parte da Turquia ocidental. Cada igreja recebe repreensões e encorajamentos de acordo com a sua condição(Ap 2:1-3:22). Houve muita perseguição sobre alguns cristãos (Ap 1:9; 2:9,13) e haveria mais pela frente(Ap 2:10; 13:7-10). Oficiais romanos tentariam forçar os cristãos a adorar ao imperador. Ensinamentos heréticos e fervor decrescente tentariam os cristãos para que se envolvessem com a sociedade pagã (Ap 2:2,4, 14-15, 20-24; 3:1-2,15,17).
O livro de Apocalipse assegura aos cristãos que Cristo conhece as suas condições e que ele os chama para permanecerem firmes contra todas as tentações. A vitória dos cristãos já foi assegurada pelo sangue do Cordeiro (Ap 5:9,10; 12:11). Cristo virá em breve para derrotar Satanás e todos os seus agentes (Ap 19:11-20:10), e o povo de Cristo desfrutará da paz eterna em sua presença (Ap 7:15-17; 21:3,4). Amém!
3. Lugar. João escreveu o Apocalipse em Patmos (Ap 1:9). Trata-se de uma pequena ilha da Grécia a 55 km da costa sudoeste da Turquia, no mar Egeu. É uma das ilhas do Dodecaneso (arquipélago composto de 12 ilhas) e possui uma área total de 34,6 km² e uma população de, aproximadamente, três mil habitantes.
A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul, unidas por um estreito istmo. A vegetação é limitada, e o relevo, formado de montes relativamente baixos, cujo pico mais alto é o Profitis Ilias com 269 metros.
Conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado — conforme consta na introdução do livro bíblico de Apocalipse —, a ilha de Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos. Segundo uma tradição preservada por Irineu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu em 95 ou 96 d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. Desde 1522, a ilha foi diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego.
O imperador Domiciano, que arrogou para si o título de Senhor e Deus, baniu João para a Ilha de Patmos. Mas ao mesmo tempo em que se achava fisicamente em Patmos, achou-se também em espírito e Deus abriu-lhe o céu e revelou-lhe as coisas que em breve devem acontecer.
Num tempo em que a igreja estava sendo massacrada e pisada, perseguida e torturada, João recebe a revelação de que o Noivo da Igreja, o Senhor absoluto dos céus e da terra, está no total controle da igreja e da história (Ap 1:13; 5:5). Roma pôde banir João para uma ilha solitária, mas não pôde impedir que ele veja o céu aberto. Roma pôde impedir que João se relacione com as pessoas, mas não pôde impedir que ele entre na sala do trono do universo para estar na presença do Deus Todo-Poderoso. Deus usa seus instrumentos de forma incomum. Ele transforma tragédias em triunfo.
1. Tema do Apocalipse. O tema do livro de Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua Igreja sobre Satanás e seus seguidores (Ap 17:14). A intenção do livro é mostrar que as coisas não são como parecem ser. O diabo, o mundo, o anticristo, o falso profeta e todos os ímpios perecerão, mas a Igreja, a Noiva do Cordeiro, triunfará. Cristo é sempre apresentado como vencedor e conquistador (Ap 1:18; 5:9-14; 6:2; 11:15; 19:9-11; 14:1,14; 15:2-4; 19:16; 20:4; 22:3). Jesus triunfa sobre a morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a Babilônia e os ímpios.
A igreja perseguida ao longo dos séculos, mesmo suportando martírio, é vencedora (Ap 7:14; 22:14; 15:2). Os juízos de Deus mandados para a terra são uma resposta dEle às orações dos santos (Ap 8:3-5).
2. Divisões do Apocalipse. O livro de Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia (Ap 1:4) e está dividido em três partes principais, contemplando passado, presente e futuro (Ap 1:19):
a) As coisas que João viu – “escreve as coisas que tens visto”: A visão na qual Cristo aparece como Juiz das Igrejas (Ap 1:9-20).
b) As coisas que são – “e as que são”: Um esboço do período da Igreja desde a morte dos apóstolos até o dia em que Cristo levará seus santos para o Céu (caps. 2 a 3).
c) As coisas que hão de acontecer depois destas – “e as que depois destas hão de acontecer”: Um esboço dos acontecimentos que ocorrerão depois do arrebatamento dos santos para o estado eterno(caps. 4 a 22).
A seguir, uma forma simples de memorizar o conteúdo da terceira parte do livro:
c.1) Os capítulos 4 a 19 descrevem a grande tribulação, um período de sete anos durante o qual Deus julgará a nação incrédula de Israel, bem como os gentios incrédulos. Esses julgamentos são representados pelas imagens de:
Ø sete selos;
Ø sete trombetas;
Ø sete taças.
c.2) Os capítulos 20 a 22 tratam da segunda fase da segunda vinda de Cristo, de seu reino na Terra, do julgamento diante do Grande Trono Branco e do Estado Eterno.
No período da Grande Tribulação, o sétimo selo contém as sete trombetas. A sétima trombeta contém as sete taças de julgamento. À medida que a narrativa se desdobra, porém, ocorrem interrupções frequentes que nos apresentam várias personalidades e acontecimentos relevantes do período da Grande Tribulação. Alguns autores chamam essas interrupções de parênteses ou inserções. Os parênteses mais importantes são:
· Os cento e quarenta e quatro mil santos judeus selados (Ao 7:1-8).
· Os cristãos desse período (At 7:9-17).
· O anjo forte com o livrinho (Ap 10).
· As duas testemunhas (Ap 11:312).
· Israel e o dragão (Ap 12).
· As duas bestas (Ap 13).
· Os cento e quarenta e quatro mil com Cristo no monte Sião(Ap 14:1-5).
· O anjo com o evangelho eterno (Ap 14:6,7).
· Anúncio preliminar da queda da Babilônia (Ap 14:8).
· Advertência aos adoradores da besta (Ap 14:9-12).
· A ceifa e a vindima (Ap 14:14-20).
· A destruição da Babilônia (Ap 17:1-19:3).
Ao estudarmos Apocalipse, precisamos ter sempre em mente a distinção entre a Igreja e Israel. A Igreja é um povo celestial, abençoado com bênçãos espirituais e chamado a participar da glória de Cristo como sua noiva. Israel é o povo antigo e terreno de Deus, ao qual ele prometeu a terra de Israel e um reino terreno literal sob o governo do Messias. A Igreja verdadeira é mencionada nos três primeiros capítulos, mas só volta a aparecer nas Bodas do Cordeiro em Ap 19:6-10. O período da Grande Tribulação (Ap 4:1-19:5) é, primordialmente, de caráter judaico.
3. Objetivos do Apocalipse. Vários são os objetivos. Dentre eles destacamos:
a) Revelar o Noivo glorioso da igreja, o supremo conquistador. Durante a sua primeira vinda a glória de Cristo estava encoberta. Ele viveu se esvaziando da Sua glória. Cristo veio ao mundo para revelar o Pai(João 17:6). No Apocalipse é o Pai quem revela a Jesus (Ap 1:1). E como O revela? Como o servo lavando os pés dos discípulos? Como uma ovelha muda que vai para o matadouro? Como aquele de quem os homens escondem o rosto? Como aquele que está pregado na cruz, com o rosto cheio de sangue? Como aquele que tem as mãos atadas e os pés pregados na cruz? Absolutamente não! A revelação de Jesus Cristo pelo Pai é de um Ser glorioso: Seus cabelos não estão cheios de sangue, mas são alvos como a neve. Seus olhos não estão inchados, mas são como chama de fogo. Seus pés não estão pregados na cruz, mas soa semelhantes ao bronze polido. Sua voz não está rouca por causa da língua que está colada ao céu da boca, por atordoante sede, mas é voz como voz de muitas águas. Suas mãos não estão cheias de pregos, mas Ele segura a Igreja e a história em Suas onipotentes mãos. Seu rosto não está desfigurado, mas brilha como o sol. No Apocalipse, a glória de Cristo é auto-evidente (Mc 14:61-62; Ap 1:7). Glórias para sempre sejam dadas a Ele, único e verdadeiro Senhor e Deus!
b) Confortar a igreja militante em seu conflito contra as forças do mal. O livro de Apocalipse está cheio de consolações para os crentes afligidos. A eles é dito: Que Deus vê suas lágrimas (7:17; 21:4); suas orações produzem verdadeiras revoluções no mundo (8:3-4); sua morte é preciosa aos olhos de Deus (14:13); sua vitória é assegurada (15:2); seu sangue será vingado (6:9; 8:3); seu Cristo governa o mundo em seu favor (5:7-8) e seu Cristo voltará em breve (22:17).
c) corrigir as distorções doutrinárias e desvios de conduta das igrejas da Ásia Menor. Antes de Jesus manifestar seu juízo ao mundo, ele manifestou-o à sua igreja (1Pe 4:17); por isso, Jesus mostrou seu julgamento às sete igrejas (Ap 1-3) antes de mostrá-lo ao mundo (Ap 4-22). Todas as cartas enviadas às sete igrejas têm basicamente a mesma estrutura: apresentação, apreciação, reprovação e promessas.
A igreja ainda hoje tem as mesmas distorções e desvios de condutas, talvez até pior. Dentro de uma mesma congregação, há crentes firmes na fé e outros que coxeiam na fé. Há aqueles que combatem a heresia e não suportam os falsos mestres, mas perdem o amor; e também há aqueles que, em nome do amor, toleram a falsa doutrina e desviam-se da verdade. Há igrejas cuja aparência é bela e cujo desempenho aos olhos humanos é formidável, mas elas não passam no crivo de Jesus. Precisamos nos acautelar, pois nem tudo que é belo aos olhos dos homens é aceitável diante de Deus. Nem tudo que impressiona os homens é agradável a Deus. O homem vê a aparência; e Deus, o coração. O homem se contenta com o exterior, Deus requer a verdade no íntimo.
d) Mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias.
e) Alertar-nos quanto à brevidade e urgência da vinda do Senhor.
Ao ler o livro de Apocalipse, você irá se maravilhar, como João, com o deslumbrante panorama do plano que foi revelado por Deus. Ouça as advertências feitas por Cristo às Igrejas e arranque de si todo pecado que possa bloquear seu relacionamento com Ele. Encha-se de esperança sabendo que Deus está no controle de tudo e que a vitória de Cristo está assegurada. Você já leu o Apocalipse? Abra a sua Bíblia, e ponha-se a ler, agora mesmo, este maravilhoso e fascinante livro de Deus.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Revista Ensinador Cristão – nº 49.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon – CPAD.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru AFONSO Francisco – A mordomia cristã das finanças.
Rev.Hernandes Dias Lopes – Apocalipse – O futuro chegou.
Rev.Hernandes Dias Lopes – Ouça o que o Espírito diz às Igrejas.
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Excelente Visão Panorâmica do Livro do Apocalipse
Excelente abordagem sobre o Livro de Apocalipse. tirou muito das minhas duvidas e reforçou outras ideias que eu tinha sobre o Livro