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Lição 5: A missão da Igreja de Cristo (Adultos)

Como o sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, assim a Igreja quando adora e discipula, testemunha das insondáveis riquezas de Cristo.

TEXTO ÁUREO

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (At 2.42).

VERDADE PRÁTICA

Como o sal fora do saleiro cumpre a sua função de salgar, assim a Igreja quando adora e discipula, testemunha das insondáveis riquezas de Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — 1Co 1.21

A Igreja e a proclamação das Boas-Novas

Terça — Mt 28.19

A Igreja e o Discipulado

Quarta — Rm 12.1

A Igreja e a verdadeira adoração ao Deus Trino

Quinta — 1Ts 5.11

A Igreja como uma comunidade edificadora

Sexta — 1Jo 1.7

A Igreja vivendo o amor fraternal

Sábado — Rm 12.13

A Igreja como uma comunidade solidária

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Marcos 16.14-20; Atos 2.42-47.

Marcos 16

14 — Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.

15 — E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18 — pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

19 — Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.

20 — E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

Atos 2

42 — E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

43 — Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.

44 — Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.

45 — Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.

46 — E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

47 — louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

HINOS SUGERIDOS

16, 127 e 224 da Harpa Cristã.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, temos o propósito de aprofundar o estudo acerca da missão deixada por Cristo à sua Igreja. Para tal, vamos refletir nas últimas palavras de Jesus aos seus discípulos, antes da ascensão aos Céus; nas marcas de uma comunidade de fé legítima e solidamente edificada: a genuína adoração, como maneira constante de viver e servir a Deus e ao próximo. O Mestre dos mestres disse, e ensinou com o próprio exemplo, que os seus discípulos seriam conhecidos pelo amor, manifesto em ações (Jo 13.35). Apenas dessa forma, a Igreja cumpre inteiramente o seu papel de ser sal e luz num mundo imerso em vazio e escuridão (Mt 5.13,14).

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da lição: I) Refletir sobre a principal missão da Igreja de Cristo na Terra; II) Aprofundar o entendimento sobre a adoração a Deus e a edificação mútua, como atos contínuos; III) Pensar a comunhão fraternal e a atuação social como marca de uma igreja cristã genuína.

B) Motivação: Através dos séculos, a história da Igreja cristã foi marcada por extraordinários testemunhos de fé, superações e vitórias na proclamação do Reino de Deus aos perdidos. Entretanto, no Antigo Testamento, vemos um rastro de fracassos e falhas trágicas de uma nação que se desviava dos propósitos do Altíssimo. Assim, como Asafe, no Salmo 78, conclama o povo escolhido a uma autoanálise, a fim de manter-se fiel ao Senhor e não mais desviar-se de seus santos propósitos, que esta lição seja um convite do Espírito Santo a fazermos o mesmo, enquanto Igreja de Cristo.

C) Sugestão de Método: Para esta lição em especial, propomos como método pedagógico uma experiência para além da teoria. Portanto, sugerimos que nesta aula haja um breve, mas impactante testemunho de alguém que tenha sido evangelizado (e quem sabe até discipulado na igreja local), contando sobre a importância de um discípulo de Cristo ter obedecido à “Grande Comissão”, culminando na salvação de sua vida terrena e eterna. Quem sabe, com a autorização de sua liderança, a classe possa se unir para promover uma saída de evangelismo, com ação social e distribuição de cestas básicas em alguma comunidade carente próxima a igreja.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Enquanto Igreja, representamos Cristo na Terra, somos peregrinos com uma missão. Avancemos nela, dia a dia, perseverando na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão, e nas orações, até que o Evangelho do Reino seja pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então venha o fim (cf. Mt 24.14).

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Grande Missão da Igreja de Cristo”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da solene obrigação de todo discípulo cristão de anunciar o Evangelho em palavras e ações. 2) O texto “O papel social da Igreja”, ao final do terceiro tópico, enfatiza que a Grande Comissão não invalida o mandamento de amar ao próximo, integralmente, isto é, alma, corpo e espírito, portanto, lhe fazendo o bem não só para a eternidade, mas também aqui e agora.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos estudar a missão da Igreja de Cristo. Veremos que a Igreja é chamada para proclamar a poderosa mensagem da cruz. Assim, ela cumpre a sua vocação de eleita quando participa da Grande Comissão deixada pelo seu fundador, Jesus Cristo (Mt 28.19). Como consequência dessa realidade, veremos que a igreja é uma comunidade adoradora, de comunhão e, finalmente, é uma comunidade que exerce um grande papel no presente século. Portanto, a Igreja de Cristo exerce uma grande missão neste mundo.

Palavras-Chave:

GRANDE COMISSÃO

I. PREGAÇÃO E INSTRUÇÃO

1. Proclamando as Boas-Novas. A Igreja foi fundada por Cristo (Mt 16.18) como uma instituição para abençoar o mundo. Essa missão é exercida por meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação” (1Co 1.21). Após ressuscitado, o Senhor Jesus comissionou os discípulos a pregarem o Evangelho (Mc 16.14-20). Referindo-se a essa missão, Marcos usa o verbo grego Keryssó, traduzido como “pregar”, “proclamar”. O sentido é de um arauto que proclama algo. Esse verbo ocorre 61 vezes no Novo Testamento. É o termo usado para mostrar João, o batista, “pregando no deserto da Judeia” (Mt 3.1); e Jesus Cristo quando começou a pregar (Mt 4.17).

2. O objeto da pregação. Outro termo usado com muita frequência no Novo Testamento para se referir à Grande Comissão da Igreja é euangelizô. Esse verbo ocorre 54 vezes no Novo Testamento e o seu sentido é o de trazer as Boas-Novas, pregar as Boas-Novas. Nesse aspecto, o objeto das Boas-Novas não se refere a alguma coisa, mas a alguém, a uma pessoa. Nesse sentido, os cristãos primitivos “não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” (At 5.42). Pregar a Jesus Cristo não é pregar uma “coisa” ou uma mensagem subjetiva, mas proclamar ao mundo caído que Ele está vivo e pronto para salvar. Pregar a mensagem da cruz é anunciar o Evangelho do Reino de Deus revelado em Cristo (At 8.12).

3. Discipulando os convertidos. “Pregar” e “proclamar” é levar a Palavra de Deus aos que estão do lado de fora da Igreja, enquanto que “discipular” é instruir os que estão do lado de dentro. O verbo “discipular”, do grego matheteuo, ocorre somente quatro vezes no Novo Testamento, enquanto o substantivo “discípulo” (gr. mathetés) ocorre 261 vezes. O sentido é o de alguém instruído ou treinado em alguma coisa. É o termo usado em Mateus 28.19 para designar a Grande Comissão: “Ide, ensinai todas as nações”. Na verdade, Jesus estava dizendo: “Ide e discipulai”. A Igreja não é formada apenas por “crentes”, a Igreja é formada por discípulos. Alguém pode estar na igreja local sem, contudo, ser um discípulo. Este é alguém que é capaz de reproduzir e passar para outrem o que aprendeu e vive por meio de Cristo Jesus.

SINOPSE I

A Igreja fundada por Cristo tem o propósito de abençoar o mundo, por meio da pregação do Evangelho e do discipulado, em palavras e ações.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

A GRANDE MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO

“A igreja cristã tem a solene obrigação de fazer o seguinte:

1. Apresentar a Cristo de forma viva, clara, eficaz e persuasiva ao mundo e ao indivíduo como o Salvador enviado por Deus, o Senhor soberano do Universo e futuro Juiz da humanidade.

2. Guiar os povos a uma relação de fé com Jesus Cristo a fim de que possam experimentar perdão dos pecados e renovação de vida. O homem deve nascer novamente, se quiser herdar vida eterna e amizade eterna com Deus.

3. Separar e congregar os crentes através da realização do batismo, estabelecendo-os em igrejas atuantes. O companheirismo constitui uma parte vital da vida cristã.

4. Firmar os cristãos na doutrina, nos princípios e nas práticas da vida, amizade e serviço cristão, ensinando-os a observar todas as coisas. Isso é instrução, a criação de discípulos cristãos, a cristianização do indivíduo.

5. Treiná-los a viver no Espírito Santo. Já que a vida cristã contém exigências e ideais sobrenaturais, ela só pode ser vivida através de uma confiança plena no Espírito Santo. Se as lições não forem aprendidas cedo, a vida cristã fica cercada de frustração e torpor; a apatia instala-se, ou as pessoas acomodam-se a uma vida cristã anormal. Essa é a tragédia de inumeráveis cristãos que nem mesmo esperam concretizar os ideais bíblicos” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.260).

II. ADORAÇÃO E EDIFICAÇÃO

1. Uma comunidade adoradora. No contexto bíblico, a adoração significa dar a glória que é devida somente a Deus. É tirar a atenção de nós mesmos para centrarmos unicamente no Senhor (Mt 4.10). A adoração tem a ver com o nosso serviço a Deus. Não é algo que se faz apenas no momento do culto público ou privativamente. Tem a ver com nossa maneira de ser, agir e viver. É viver a vida para Deus! Esse é o sentido do termo grego latreia, traduzido como “adorar”. O apóstolo Paulo roga à igreja que apresente a Deus o seu corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). A palavra “culto” nesse texto traduz o termo grego latreia. O sentido é o de um serviço prestado a Deus de forma consciente e integral. É viver totalmente para o Senhor.

2. Uma comunidade edificadora. A igreja é uma comunidade proclamadora, adoradora e edificadora. A palavra grega oikodomé, traduzida como “edificar”, é usada no seu sentido literal de construir um edifício e, metaforicamente, no sentido de crescimento espiritual. No primeiro sentido é usada por Jesus em referência à casa edificada sobre a rocha (Mt 7.24) e, no segundo sentido, em Efésios 4.12.

Nessa última referência, o apóstolo Paulo diz que Deus pôs na Igreja os apóstolos, os profetas, os evangelistas, os pastores e mestres para a “edificação do corpo de Cristo”. Este, por exemplo, é o objetivo dos dons espirituais: trazer edificação à igreja (1Co 14.3). Assim, quem fala em línguas em público, sem interpretação, edifica-se a si mesmo (1Co 14.4); contudo, não edifica a igreja, que não entendeu o que foi dito (1Co 14.5). Dessa forma, o apóstolo Paulo exorta os crentes a buscarem a edificar “uns aos outros” (1Ts 5.11).

SINOPSE II

A genuína adoração e edificação mútua é fruto de uma vida de devoção e serviço a Deus em contínuo crescimento.

III. COMUNHÃO E SOCIALIZAÇÃO

1. A fé na esfera fraternal. Um dos pilares da Igreja Primitiva estava na comunhão (At 2.42). A palavra grega koinonia, traduzida aqui como “comunhão”, ocorre 19 vezes no Novo Testamento e o seu sentido é literalmente de “parceria”, “participação” e “comunhão espiritual”. Se somos cristãos e andamos na luz do Evangelho, devemos viver em comunhão (1Jo 1.7). Onde não há comunhão entre os crentes, também não há igreja solidamente edificada. Não há, portanto, Igreja onde seus membros vivem isolados e não mantêm comunhão uns com os outros.

2. Unidade e Fraternidade. A igreja do Novo Testamento se expressa por meio da unidade e fraternidade entre seus membros (1Jo 1.3). Jesus orou pela união fraterna de seus discípulos (Jo 17.21). Um dos grandes males da igreja hodierna está justamente na quebra da comunhão cristã, o que tem provocado grande fragmentação no Corpo de Cristo. Devemos, portanto, nos esforçar por manter a comunhão cristã em nossas igrejas locais (Hb 13.16).

3. A fé na esfera social. A fé cristã também precisa ser expressa na esfera pública. Ela tem o seu lado social. Se por um lado o substantivo grego koinonia significa “comunhão”, por outro lado, o verbo grego koinoneo possui também o sentido de “ajuda contributiva e partilha”. É usado por Paulo com esse sentido em Romanos 12.13.

O sentido nesse texto é o de socorrer os mais pobres em suas necessidades. O apóstolo Paulo elogiou os filipenses por serem conscientes da dimensão social do Evangelho (Fp 4.15). Não se trata apenas de matar a fome dos pobres deixando-os vazios de Deus. É o exercício da fé cristã na sua integralidade. A igreja, portanto, não pode exercer sua fé da maneira bíblica esquecendo dos mais carentes ou mais pobres. Jesus ressaltou esse fato (Mt 25.35,36). Que modelo de igreja somos quando poucos têm muito e muitos têm tão pouco? O apóstolo exorta a igreja para atentar para esse fato (Tg 2.15,16).

SINOPSE III

O amor manifesto em ações é evidenciado na comunhão entre os irmãos e contribuição social da Igreja como expressão de fé na esfera pública.

AUXÍLIO TEOLÓGICO

O PAPEL SOCIAL DA IGREJA

“O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco com um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como ‘um corpo-alma em sociedade’.

Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amarmos o nosso próximo como Deus o amou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se ‘amarás o teu próximo’ tivesse sido substituído por ‘pregarás o Evangelho’. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos” (STOTT, John R. W. Cristianismo Equilibrado. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.60,61).

CONCLUSÃO

Vimos que a Igreja de Cristo tem uma grande missão aqui na Terra. Ela foi chamada para ser sal e luz. Como sal ela salgará o mundo com a mensagem da cruz em uma sociedade que está corrompida pelo engano do pecado. Como luz, ela resplandecerá nas densas trevas que cobrem o mundo sem Deus. Ao mostrar Jesus Cristo ao mundo perdido, produzir discípulos e transformá-los em adoradores, a Igreja cumpre com a missão para a qual foi chamada.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como é exercida a missão da Igreja?

Por meio da pregação do Evangelho: “Aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação” (1Co 1.21).

2. Qual é o sentido do substantivo “discípulo”?

O sentido é o de alguém instruído ou treinado em alguma coisa.

3. O que é a adoração?

No contexto bíblico, a adoração significa dar a glória que é devida somente a Deus. É tirar a atenção de nós mesmos para centrarmos unicamente no Senhor (Mt 4.10).

4. Qual é o sentido da palavra “comunhão”?

O seu sentido é literalmente de parceria, participação e comunhão espiritual.

5. O que a igreja não pode esquecer para exercer a sua fé de maneira bíblica?

Para exercer sua fé da maneira bíblica, a igreja não pode esquecer dos mais carentes.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO

A aula desta semana apresenta a missão da Igreja enquanto agência espiritual que tem a atribuição de evangelizar e discipular pessoas com o fim de integrá-las ao Reino de Deus. Para o cumprimento desta missão a igreja atua pelo menos em duas frentes: a primeira, na pregação do Evangelho aos pecadores a fim de que se convertam e tornem-se discípulos de Cristo; a segunda, discipular os novos convertidos a fim de que se tornem parecidos com Cristo. Para o cumprimento desta honrosa missão a igreja utiliza-se de algumas metodologias.

A pregação, por exemplo, é a estratégia mais aplicada na intenção de tornar conhecida a mensagem da Salvação aos pecadores. Nesse sentido, a intenção do pregador é apresentar a razão pela qual todos precisam ser salvos; qual a relação do pecado com a vida após a morte; e, por fim, qual o único meio pelo qual podemos alcançar a salvação. Após cumprir essa etapa, a pessoa convertida segue para o próximo estágio, que é o discipulado. Uma vez que aceitou a Cristo como seu Salvador pessoal, o novo convertido precisa aprender como deve se comportar para viver de modo justo, santo e agradável a Deus. Para isso, a Igreja deve dispor de irmãos preparados a ensinar aos novos convertidos as verdades fundamentais do Evangelho que servirão de base para uma fé cristã forte e madura.

Vale destacar que o processo de discipulado cristão deve ser contínuo. Como afirmou Paulo, “até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). Logo, o crescimento do novo convertido não termina no batismo e nem mesmo após alguns anos como membro de uma congregação. Antes, é um processo que ocorre durante todo o tempo em que o cristão vive neste mundo, “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003) aponta a plena maturidade da seguinte maneira: “1. Que todos os crentes possam alcançar não apenas a fé em Cristo, mas a ‘unidade da fé’; 2. Que eles possam não apenas ter um conhecimento a respeito de Cristo, mas ter ‘o conhecimento (epignosis, ou total conhecimento) do Filho de Deus’; e 3. Que possam não apenas conhecer a Cristo, mas chegar ‘à medida da estatura completa de Cristo’. Somente então se ‘tornarão pessoas perfeitas e totalmente amadurecidas’)” (p.439). Portanto, esse crescimento espiritual deve ocorrer não apenas quantitativamente, mas também qualitativamente. A Igreja deve ser constituída de crentes maduros, comprometidos em praticar as verdades do Evangelho e que não desfalecem da fé quando suas expectativas terrenas não são atendidas.

Extraído: estudantesdabiblia

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