Preservando a Herança – Parashá Pinchás

Neste estudo, vemos o relato do desfecho da atitude de Pinchás, filho do sacerdote Eleazar. O feiticeiro Balaão aconselha os moabitas a induzirem Israel ao pecado através da contaminação com suas mulheres e seus deuses. 

Como resultado, o Eterno envia uma praga entre o Seu povo. Em meio às mortes, um nobre da tribo de Simeão chamado Zimri, toma para si uma princesa midianita, colocando-se de frente ao Tabernáculo, começam a ter relação sexual perante Moisés, os líderes da Congregação e todo o povo de Israel.

Surpreendentemente, Moisés e a liderança de Israel ficaram tão chocados que não sabiam o que fazer. Este é o cenário no qual temos o ato expiatório de Pinchás. A Torá declara: “Vendo isso Finéias, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança, foi após o homem israelita até ao interior da tenda, e os atravessou, ao homem israelita e à mulher, a ambos pelo ventre; então, a praga cessou de sobre os filhos de Israel.” (Nm 25:7-8)

Finéias não pediu permissão à Moisés ou a liderança de Israel para agir. Ele não procurou ser politicamente correto nem pensou no que poderia acontecer com ele por matar um príncipe Israelita. Finéias foi tomado pelo “kiná” (zelo, ciúmes) do Eterno frente à prostituição de Israel, e por isso, não só fez expiação pelos filhos de Israel mas também foi agraciado com a “Brit Shalom” (Aliança de Paz) e com o “Kehunát Olam” sacerdócio perpétuo! (Nm 25:11-13)

Devemos buscar sempre ter a coragem de Finéias e o zelo do Eterno sobre nós. Não para fazer justiça com as próprias mãos, mas sim, para ter a coragem de apregoar a verdade quando o mundo não deseja ouvir. Para ser arauto da Lei do Eterno e Sua importância quando o mundo se esconde atrás de um “politicamente correto” que, por sua vez, é apenas um sofisma para a implantação de ideologias, princípios e valores que afrontam e ridicularizam a D-us e Sua Lei.

Fonte: Estudo da Parashá Pinchás, ministrado pelo Rosh Francisco Eller.

Ministério Ensinando de Sião